Olá amigos do Blog. Parece que memoriais e estátuas de bronze
agradaram a turma aqui nesse espaço. Na última matéria, tivemos cerca de 80
curtidas em menos de 24h. Então, a pedido, vamos dar uma olhadela em mais
algumas.
Estava em Nags Head, North Carolina, EUA, para mergulhar e
explorar o naufrágio do U 85, submarino alemão Tipo VII B afundado em combate
em 1942, naquela é conhecida como a Batalha de Oregon Inlet, mas isto é outra
história.
Eu estava alojado na casa do Bill, dono da operadora Outer
Banks Dive Center. O gerente da operadora era o Isaac Murr e ele me falou sobre
o Wright Brothers National Memorial que ficava bem perto, em Kitty Hawk, local
onde havia um monumento sobre os primeiros voos dos irmãos. O Isaac me deu uma
preciosa carona e fiquei por lá.
Bem, naquele local, região de ventos generosos, os irmãos
Wright (Orville e Wilbur) conseguiram fazer voar o Flyer, que para muitos foi o
primeiro engenho mais pesado do que o ar a alçar voo livre e controlado. Este
fato aconteceu em 17 Dez 03. Os Wright eram muito discretos e a decolagem teve
uma assistência mínima, diferente de Santos Dumont, em 1906, que voou na frente
de uma multidão fascinada e da comissão do Aeroclube da França.
Orville e Wilbur realizaram diversos voos, cada vez mais
longos e quatro destes estão marcados no terreno com blocos de pedra. O
primeiro deles durou somente alguns segundos e percorreu 36 m. Quem pilotou o
Flyer neste dia, escolhido na moeda, foi o Orville.
Tudo que aconteceu naquela manhã foi eternizado
pelo bronze e ficou marcada para sempre. Lá estão em tamanho natural, o avião e as testemunhas. Que história.
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Óleo sobre tela do U 85 sendo atacado pelo USS Roper, US Navy Museum, Washington DC |
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Com o Isaac Murr, gerente da operadora Outer Banks Dive Center, vestindo a camiseta do Museu Militar do CMS |
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Torre na colina mais alta do memorial |
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Sendo pilotado por Orville, o Flyer alça voo |
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Orville ganhou na moeda a honra de pilotar o Flyer pela primeira vez |
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O pequeno motor que através de correias de bicicleta fazia girar as hélices |
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Poucas testemunhas desse fato histórico |
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As figuras em bronze estão em tamanho natural |
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Wilbur correndo junto a asa direita |
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No boné desse homem está escrito US Life Saving Service. O que ele faria ali? |
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A cena é dinâmica, emocionante |
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Fotografada para a posteridade |
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Wilbur parece dar o último impulso |
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Uma das fotos |
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Detalhes primorosos |
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O caminho dos voos com as distâncias alcançadas |
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A marca número Um |
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O Flyer em exposição no Air and Space Museum, Washington, DC. Seria o original ou uma cópia? |
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Wilbur à esquerda e Orville |
cavaleirodasprofundezas@gmail.com
Nestor Antunes de Magalhães é 2º Ten R/1 do Exército Brasileiro, tendo servido os nove últimos anos de sua vida profissional no Museu do Comando Militar do Sul, Porto Alegre. É membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (FAHIMTB), mergulhador CMAS** com quatro especializações, Submarinista Honorário da Marinha do Brasil e recebeu a Medalha do Mérito Tamandaré. Mergulhou em inúmeros naufrágios por toda costa brasileira, destacando, entre outros, a participação em uma expedição exploratória no Parcel de Manuel Luís, Maranhão. Também mergulhou em naufrágios de Truk Lagoon, Hawaii, Golfo de Suez, Golfo de Aqaba, Estreito de Tiran, Estreito de Gubal e Mar Vermelho.
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