Olá amigos do Blog.
Um dos mergulhos mais gratificantes que realizei em Truk Lagoon, foi no naufrágio de um torpedeiro-bombardeiro japonês Nakajima B6N Tenzan Jill. Já estava programado pelos guias do SS Thorfin, nossa embarcação de apoio, fundeada bem no meio da laguna. E foi com muita expectativa que caímos na água. Eu sabia que este avião possuía à retaguarda do cockpit, uma metralhadora Tipo 92, flexível, manejada pelo artilheiro, atirando para trás. Queria encontrá-la. Também conhecia que esta arma era uma cópia japonesa da famosa metralhadora Lewis, arma criada pelo coronel Isaac Lewis do Exército Americano em 1911. A Lewis teve uma vida longa. Foi utilizada em ambas as Guerras Mundiais e esteve em ação até na Guerra da Coreia. Os japoneses adoravam simplesmente copiar; era bem mais fácil que criar. Lembro que em 2016, eu vi em um museu militar em Rabaul, uma réplica perfeita da metralhadora alemã MG 15.
Alcançamos o naufrágio a 37 m de profundidade. Nadei neutro em volta do torpedeiro e depois um pouco acima. Absorvia com prazer cada detalhe: a cabine alongada de pilotagem, o focinho maciço que abrigava o enorme motor radial e as asas de largura generosa, destinadas a angariar o máximo de sustentação e suspender o pesado torpedo. Remexendo com atenção o interior do cockpit, encontrei a metralhadora. Mesmo corroída por 68 anos de submersão, permanecia bem preservada. Junto estavam três carregadores alimentados com 97 cartuchos de 7,7 mm. Esta arma, utilizada extensivamente pelos japoneses na Guerra no Pacífico como arma aérea defensiva, tinha um cadência teórica de tiro de 600 por minuto e um alcance máximo de utilização de 800 m. Operava a gás. Toda esta história está no Capítulo V, Mergulho em um Nakajima B6N Tenzan "Jill" do livro De Truk a Narvik - Mergulhando na História. Reserve o seu exemplar pelo e-mail ulissess18@yahoo.com.br.
Alcançamos o naufrágio a 37 m de profundidade. Nadei neutro em volta do torpedeiro e depois um pouco acima. Absorvia com prazer cada detalhe: a cabine alongada de pilotagem, o focinho maciço que abrigava o enorme motor radial e as asas de largura generosa, destinadas a angariar o máximo de sustentação e suspender o pesado torpedo. Remexendo com atenção o interior do cockpit, encontrei a metralhadora. Mesmo corroída por 68 anos de submersão, permanecia bem preservada. Junto estavam três carregadores alimentados com 97 cartuchos de 7,7 mm. Esta arma, utilizada extensivamente pelos japoneses na Guerra no Pacífico como arma aérea defensiva, tinha um cadência teórica de tiro de 600 por minuto e um alcance máximo de utilização de 800 m. Operava a gás. Toda esta história está no Capítulo V, Mergulho em um Nakajima B6N Tenzan "Jill" do livro De Truk a Narvik - Mergulhando na História. Reserve o seu exemplar pelo e-mail ulissess18@yahoo.com.br.
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O Jill podia transportar um torpedo ou uma carga de bombas. A missão definiu o armamento. |
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Um infernal fogo antiaéreo da as boas vindas a esse Jill que inicia um ataque. |
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Um nariz maciço para abrigar o poderoso motor radial Kasei, o cubo e a hélice de quatro pás
No interior do cockpit ainda é possível ver o manche e os pedais da barra do leme
Coloquei a metralhadora Tipo 92 e seus carregadores sobre a fuselagem
Carregador tipo tambor horizontal alimentado com 97 cartuchos 7,7 mm
O leme do Jill. Sobre a fuselagem é possível ver a metralhadora e os carregadores
O guia Tomo ocupando o lugar do piloto
Um cartucho de 7,7 mm que estava solto no interior do cochpit
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Corrida final para o lançamento do torpedo |
Artilheiro em posição de tiro com a Tipo 92. Foto do site WWW.pacificwrecks.com
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