Olá amigos do blog. Como vimos em matéria anterior, os museus russos são pródigos em dioramas e neles, muitas vezes, os heróis e seus feitos são lembrados. Em 02 Out 42, em plena Batalha de Stalingrado, um fuzileiro naval russo (alguns autores dão como soldado) chamado Mikhail Panikakha ( também existe o registro que o nome dele seria Michail Panikhaha ou Mikhail Panikako) estava com dois coquetéis Molotov acesos para lançar em um blindado alemão que se aproximava. Para a sua infelicidade, uma bala acertou um dos engenhos, quebrando a garrafa e espalhando o agente incendiário em chamas pelos seu corpo. Transformado em uma tocha, Mikhail correu em direção ao tanque procurando causar algum dano com o segundo coquetel antes de cair carbonizado ou crivados pelas balas alemãs. Este exemplo de coragem e determinação foi contagiante e é considerado hoje como um legado de heroísmo aos mais jovens. No local onde tombou morto Mikhail, no centro da atual Volgogrado, foi inaugurado em 1975 um sugestivo memorial feito pelos artistas Kharitonov e Belosov. É uma estátua com a figura do soldado com o corpo em chamas e as mãos erguidas para agarra-se ao tanque alemão, já no fim da sua vida. O semblante do seu rosto não é de medo ou dor, mas de força, coragem e desprezo pelo inimigo.
No primoroso Museu Panorâmico da Batalha de Stalingrado existe um diorama que é formado por uma grande tela com 120 m de comprimento, que se desenvolve em 360º, mostrando ao visitante, todas as fases da batalha de Stalingrado. Lá está, bem no meio da tela, a imagem do soldado Panikakha se jogando contra um Panzer III como se fosse um cometa. Que história. Confiram as fotos.
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